Faleceu no passado dia 16 de Maio, aos 94 anos de idade, o homem que era considerado "o pai dos vinhos californianos", um dos mais importantes (certamente o mais influente…) produtores de vinho dos Estados Unidos e mesmo do mundo.
Foi ele o visionário que, em 1966, apostou em Napa Valley para a produção de vinhos de alta qualidade e foi ele o criador do famoso Opus One, em parceria com o Barão Philippe de Rothschild (proprietário do Château Mouton-Rothschild).
Se Robert era o símbolo da força do vinho americano perante o mundo, era também uma figura controversa : respeitado por todos os que reconheciam o seu mérito na produção de vinhos de referência, era detestado por muitos outros em virtude da sua ambição de produzir o seu estilo de vinho em todo o mundo (No documentário "Mondovino", em que se confrontam duas concepções distintas – os vinhos de terroir, oriundos da tradição e do amor pelo ofício e pela terra, e os vinhos da moda produzidos no Novo Mundo – Mondavi surge como personagem coadjuvante da globalização).
Polémicas à parte, a enologia mundial perdeu um dos seus nomes emblemáticos.
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