Com o objectivo de melhorar a competitividade dos produtores de vinho europeus, reconquistar mercados e escoar os stocks existentes (que absorvem anualmente cerca de 500 milhões de euros em ajuda à destilação para aguardente ou bioetanol), a Comissão Europeia formalizou dia 4 de Julho as propostas para a reforma do regime comunitário de apoio ao vinho. Neste sentido, as ajudas europeias vão incentivar o arranque voluntário de vinha (por iniciativa de Portugal, a decisão de arranque deixa de estar a cargo de cada produtor e passa a dar aos Estados a última palavra, de modo a impedir que as regiões com uma produção de maior qualidade sejam abandonadas). Pretende-se, deste modo, que até finais de 2013 (data da conclusão do programa de arranque), grande parte do orçamento actual seja dispendido na promoção dos vinhos europeus nos mercados de exportação, na reestruturação de vinhas e em novas medidas de gestão de crise (seguros, criação de fundos mútuos, ...). Serão estas medidas capazes de revigorar o sector do vinho na UE, travar a concorrência dos produtores do Novo Mundo e fazer face à quebra do consumo?
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